Paulo Eduardo Cajazeira, professor de comunicação da Universidade Federal do Cariri (UFCA), considera que os programas de saúde nos veículos de comunicação utilizam um discurso professoral e levam o didatismo ao extremo para conquistar a audiência.
“O problema é que se gera um certo espetáculo em torno dos temas abordados e as pessoas deixam de consultar um médico e acabam seguindo só as orientações dos especialistas do programa”, explica.
O professor ainda acrescenta que muitas emissoras também misturaram a estética do telejornal com a do entretenimento para tornar os programas de saúde ainda mais atrativos.
De acordo com Cajazeira, isso pode produzir um efeito contrário no qual o telespectador passa a acreditar que o objetivo do programa é divertir e não informar.
Assista também ao episódio: A saúde na TV
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