Ela simboliza a luta das mulheres brasileiras contra agressões cometidas no ambiente familiar. Maria da Penha conta um pouco da sua história, relata a violência e as tentativas de assassinato às quais sobreviveu e a luta para punir seu agressor na Justiça quase duas décadas depois.
Segundo a entrevistada, a efetiva implantação da Lei Maria da Penha, criada há sete anos, ainda depende de políticas públicas e iniciativas do Estado, como a abertura de delegacias da mulher, o funcionamento do juizado especial, a criação de centros de referência e das casas abrigos. “A lei sozinha no papel não funciona”, explica.
Para Maria da Penha, contra a “cultura machista” falta capacitação de policiais e juízes que investigam e julgam os casos de violência doméstica. “Não adianta ter a política pública se quem está trabalhando não for sensível e não for capacitado”, avalia.
O programa também discute os problemas de acessibilidade enfrentados por milhões de brasileiros e conversa com Maria da Penha sobre as dificuldades enfrentadas pelos cadeirantes. Dos 45 milhões de brasileiros com algum tipo de deficiência, mais de 13 milhões têm limitações físicas.
O 3 a 1 é apresentado pelo jornalista Florestan Fernandes Júnior e conta com a participação de Débora Vaz, assessora de comunicação do Centro Feminista de Estudos e Assessoria (CFEMEA); e de Cynara Menezes, repórter da revista Carta Capital.
Apresentação: Florestan Fernandes Júnior
Produção: Gilberto Costa, Paulo Barbosa, Flávia Lima
Edição: Cintia Vargas
Direção: Cintia Vargas
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