Gatto Larsen e Rubens Barbot são companheiros de vida há mais de 40 anos e acabam de se instalar em um casarão abandonado no Centro do Rio de Janeiro. Ali, eles passam a viver e ensaiar com sua companhia de dança. A luta do dia a dia se mistura à criação artística e à crença em seus orixás. Através da dança eles se espalham pela cidade, marcando seus territórios.
A produção “Esse amor que nos consome” é um filme híbrido, que mistura as linguagens de ficção e documentário.
O elenco é formado por integrantes da Companhia Rubens Barbot, o mais antigo grupo afro-brasileiro de dança contemporânea. Os protagonistas do longa são o diretor argentino Gatto Larsen e o coreógrafo brasileiro Rubens Barbot que interpretam os papéis de suas próprias vidas, atuando em suas locações reais.
O filme se inicia a partir do momento crucial em que eles se mudam para um casarão abandonado na Praça da Cruz Vermelha. Lá, eles ensaiam e acreditam que com a fé nos seus Orixás para continuar no espaço que está à venda.
Graças à persistência criativa, que dribla a constante falta de recursos, eles conseguem levar adiante a sua arte. A luta do dia a dia, a dança, a religiosidade, o companheirismo, as questões raciais e urbanas são temas abordados na produção.
Dirigido por Allan Ribeiro, o longa “Esse amor que nos consome” conquistou os prêmios de Melhor Montagem e Melhor Direção de Arte no Festival de Brasília, Melhor Filme (júri jovem) no Panorama Internacional Coisa de Cinema de Salvador e Melhor Longa Metragem no Festival Vitória Cine Vídeo. Reprise. 80 min.
Ano: 2012. Gênero: ficção/documentário. Direção: Allan Ribeiro, com Gatto Larsen, Rubens Barbot.
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