A apresentadora Natália Lage entrevista o cineasta Eduardo Escorel no programa Revista do Cinema Brasileiro deste sábado (17), às 23, na TV Brasil. No estúdio da atração, o diretor conta sua trajetória na sétima arte, ainda no início do Cinema Novo como montador, produtor, roteirista, editor e assistente de direção.
Escorel também aborda os trabalhos mais recentes como o filme "Imagens do Estado Novo", documentário sobre o período da ditadura Vargas. O longa, que tem quase quatro horas de duração, foi agraciado com Menção Honrosa no Festival "É Tudo Verdade".
A produção documental apresenta minuciosa pesquisa e rico material iconográfico. A proposta é debater a República, o Estado Novo e os golpes que, ao longo da História, têm ameaçado a democracia brasileira.
Premiado em diversos festivais ao longo dos mais de 50 anos de carreira, o cineasta tem dezenas de produções em sua filmografia. Como editor, por exemplo, fez parte da equipe de clássicos do cinema.
Nessa função, participou de filmes como "Terra em Transe" (1967) e "O Dragão da Maldade contra o Santo Guerreiro" (1969), de Glauber Rocha; "Macunaíma", de Joaquim Pedro de Andrade; "São Bernardo" (1971) e "Eles não usam black-tie", de Leon Hirszman; e "Cabra marcado para morrer", de "Eduardo Coutinho.
Outras matérias do programa
A edição inédita do Revista do Cinema Brasileiro visita o set da comédia "Solteira Quase Surtando", de Caco Souza. O filme nasceu de um encontro entre a produtora Meire Fernandes e a atriz e roteirista Mina Nercessian, que pela primeira vez roda um longa no Brasil. A trama conta a história de uma mulher que precisa rapidamente encontrar um marido que queira ter filhos num curto período de tempo que tem para ser mãe.
O programa também traz uma conversa com a produtora Karine Emerich e a diretora Mirela Kruel sobre o filme "Na Minha Sopa Não", todo produzido por mulheres. Com uma temática feminina, o filme apresenta uma narrativa sobre se envolver ou não na briga de um casal.
O Revista ainda bate um papo com o diretor Marcelo Reis e a pesquisadora Patrícia Vieira que falam sobre o sinal de trânsito, como lugar e tempo de encontros na cidade. O diretor Sergio Andrade e a produtora Ana Alice de Moraes comentam o filme "Antes o Tempo Não Acabava", história de um índio da periferia de Manaus enfrentando a vida na cidade grande.
No quadro Memória, Natalia Lage relembra o filme "Yndio do Brasil", do diretor Silvio Back, que faz uma leitura contemporânea das atrocidades vividas pelos índios ao longo da história. O diretor mato-grossense Giovani Barros apresenta o curta "A Vez de Matar A Vez de Morrer", inspirado nos Westerns Americanos, produção que faz uma leitura da vida no Centro-Oeste Brasileiro.
Serviço
Revista do Cinema Brasileiro – Eduardo Escorel – sábado (17), às 23h, na TV Brasil
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