O Observatório da Imprensa desta quinta-feira, 19 de novembro de 2015, às 23h, na TV Brasil, aprofunda o debate sobre a cobertura da mídia nos atentados a Paris e contextualiza os conflitos religiosos no mundo contemporâneo.
O programa também reflete sobre a comparação da tragédia francesa com o desastre ambiental que abalou Minas Gerais e todo o país com o rompimento das barragens na cidade histórica de Mariana.
Para discutir o assunto, o apresentador Alberto Dines recebe o professor de Direito e Relações Internacionais, Marcus Vinicius de Freitas, e a jornalista Adriana Carranca, repórter especialista em assuntos internacionais.
Cenas dos atentados causam comoção
O maior atentado da história de Paris mobilizou a mídia mundial logo depois dos primeiros ataques na capital francesa que provocaram pelo menos 129 mortes e centenas de feridos. No Brasil, as emissoras de televisão, rádios e sites passaram a transmitir online as imagens que chegavam de diversas agências e fontes diferentes.
O planeta globalizado e conectado garantiu inúmeros vídeos e fotos que se propagaram rapidamente. As fortes cenas das explosões e assassinatos nos diversos tiroteios realizados por seguidores do Estado Islâmico chocaram a audiência e o mundo se mobilizou ao redor da capital da liberdade, igualdade e fraternidade.
Polêmica nas redes sociais: internautas comparam apuração dos atentados franceses à repercussão da tragédia ambiental em Minas Gerais
No Brasil, as redes sociais serviram de plataforma para uma intensa discussão sobre a atenção dada aos ataques de Paris em comparação com o vazamento das barragens na cidade mineira de Mariana, pela empresa Samarco, da Vale e da australiana BHP Billiton.
Doze dias depois do vazamento que destruiu distritos inteiros, como Bento Rodrigues, os jornais estamparam que este é o maior acidente da história causado por barragens de rejeitos de mineração. A lama afetou o Rio Doce e segue em direção ao Espírito Santo até desaguar no Oceano Atlântico. As perdas ambientais ainda são incalculáveis. Na disputa pela magnitude dos fatos, a imprensa se perde.
Serviço
Observatório da Imprensa – quinta-feira (19), às 23h, na TV Brasil
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