O Brasil enfrenta uma de suas piores tragédias ambientais: o rompimento da barragem de Mariana, em Minas Gerais, que deixou 11 mortos, 12 desaparecidos e levou dejetos de minério rio abaixo. O Espaço Público recebe a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, nesta terça-feira, 24 de novembro de 2015, às 23h. para falar sobre o impacto desse desastre e o que pode ser feito para reverter o problema.
No jornalístico da TV Brasil, Izabella Teixiera conversa sobre o tema com o apresentador do Espaço Público, Paulo Moreira Leite, e com as jornalistas convidadas Lisandra Paraguassu, da Agência Reuters, e Catarina Alencastro, do jornal O Globo.
A própria ministra classificou o rompimento da barragem como a maior catástrofe ambiental do país. Tanto a fauna que depende do rio Doce quanto a flora já estão sofrendo os impactos. Izabella Teixeira acredita que é preciso pelo menos 10 anos para que a área seja recuperada.
A Samarco, mineradora responsável pela barragem, já foi multada pelo Ibama em R$ 250 milhões, por poluição hídrica que coloca em risco a saúde humana, ter tornado áreas urbanas impróprias para ocupação, interrupção do abastecimento público de água, lançamento de resíduos em desacordo com as exigências legais e provocar a morte de animais e perda da biodiversidade do rio Doce. Mais multas ainda são possíveis. A ministra já se pronunciou, falando que é preciso uma revisão da legislação para evitar que desastres como esse aconteçam. Mas, para ela, essa ação não é de curto prazo.
A ministra Izabella Teixeira ainda fala sobre a Conferência das Nações Unidas para Mudanças Climáticas – COP 21 – da qual o Brasil participa no fim do mês, na França. A meta do país é cortar 43% das emissões de gases do efeito estufa até 2030. A ONU tem propostas para negociar com os países um esforço para limitar o aumento da temperatura a 2º C até o fim deste século, comparado com a temperatura de antes da Revolução Industrial.
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