Alejandra Forlán se tornou cadeirante após um acidente de carro. Depois disso, criou uma fundação que leva o seu nome, para conscientizar as pessoas sobre temas relacionados à deficiência. “Lembro perfeitamente que a primeira coisa que fiz foi sair de casa, para que as pessoas me vissem de cadeira de rodas. Assim, fui encarando a sociedade, indo aos lugares, saindo para dançar, para tomar alguma coisa. Acho que todos nós temos o direito de aproveitar a vida, de poder estudar e trabalhar”, relata.
Alberto Calcagno é presidente de uma fundação que trabalha para viabilizar a primeira escola de cães-guia do Uruguai – a FUNDAPPAS. Alberto, que foi o primeiro cego a utilizar um cão-guia no país, explica o trabalho com os animais: “o filhote deve ser socializado a partir dos dois meses de vida. É entregue para as famílias que vão fazer esse trabalho, isto é, vão fazer o filhote conhecer o mundo para que, quando trabalhar na rua, seja como cão-guia ou cão de assistência, não tenha nenhum tipo de surpresa e conheça a maior quantidade possível de coisas.
Juan Martin, cadeirante, usa uma prancha motorizada para surfar com os amigos. O esporte é sua grande paixão. “Cada esporte tem sua característica, mas o surf, principalmente, me vincula muito à natureza e aos meus amigos. Após uma semana complicada, o surf limpa a minha cabeça, deixa tudo ordenado. Eu não conseguiria viver longe do mar. Ele faz parte de mim”, confessa Juan.
Apresentação: Juliana Oliveira
Direção: Angela Reiniger
Reportagem: Fernanda Honorato e Zé Luis Pacheco
Produção: Ricardo Petracca
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