No Rio de Janeiro, os caminhoneiros fizeram um protesto na manhã desta segunda-feira (15) para denunciar o aumento do número de casos de roubo de cargas. Os manifestantes começaram a se reunir logo cedo no Mercado São Sebastião, às margens da Avenida Brasil, principal via onde agem as aquadrilhas de roubo de cargas. Eles listaram também o Arco Metropolitano e a Rodovia Washington Luiz, onde a prática é constante. Segundo os manifestantes, na Avenida Brasil os engarrafamentos provocados pelas obras de construção do Corredor Transbrasil facilitam a ação dos marginais.
Dados do Instituto de Segurança Pública mostram que em março deste ano foram 490 roubos, contra 340 em igual período do ano passado, um crescimento de 44%. Em comparação com os três primeiros meses de 2022, houve queda de 9,7%. Os empresários e motoristas pedem mais segurança e mudanças na legislação que restringiu as buscas policiais nas comunidades para onde o produto do roubo é levado. Segundo os manifestantes, as quadrilhas têm toda uma estrutura logística nas favelas para a distribuição da carga roubada.
A Polícia Militar disse, em nota, que vem trabalhando continuamente para reduzir os crimes de roubo de carga. E que, além do policiamento ostensivo, a corporação realiza ações conjuntas com outras instituições, entre as quais as polícias Civil e Rodoviária Federal. Este ano já foram realizadas mais de 11,9 mil prisões e apreendidos mais de 1,4 mil adolescentes.
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