O grupo palestino Hamas libertou duas mulheres que eram mantidas como reféns desde os ataques a Israel, no dia 7 de outubro. As reféns libertadas são duas israelenses, uma de 79 anos e outra de 85 anos. Um porta-voz do Hamas afirmou que elas foram libertadas por razões humanitárias urgentes, graças à mediação do Catar e do Egito. Já os maridos delas, que também foram sequestrados, permanecem reféns. Mais de 200 pessoas permanecem em cativeiro, segundo o governo israelense.
O presidente da França Emmanuel Macron, está em Israel, onde defendeu a formação de uma coalizão internacional para lutar contra o Hamas, assim como aconteceu com o Estado Islâmico. Em uma coletiva ao lado do líder francês, o presidente israelense, Isasc Herzog, disse que o Líbano pagará o preço se a guerra com o Hezbollah estourar.
Desde o início dos conflitos, existe um aumento na tensão entre Israel e o grupo libanês apoiado pelo Irã. Ontem, o ministro da informação do Líbano disse que o governo não quer guerra, mas que as autoridades libanesas estão preparadas caso isso aconteça.
Em Gaza, as forças de defesa de Israel afirmaram que bombardearam 400 alvos do Hamas. De acordo com os militares, vários comandantes do grupo palestino foram mortos.
O Ministério da Saúde de Gaza, órgão controlado pelo Hamas, disse que um bombardeio israelense atingiu o campo de refugiados Al-Shati. Em Khan Younes, sul de Gaza, uma explosão em um prédio residencial matou mais de 30 pessoas. Mais de cinco mil palestinos já morreram na Faixa de Gaza desde o início da guerra. E em Israel o número de mortos já ultrapassou os 1,4 mil.
Nesta terça-feira (24), o Conselho de Segurança das Nações Unidas (ONU) volta a se reunir para discutir o conflito. Na semana passada, o Brasil, que preside o conselho, tentou aprovar uma resolução que, entre outros pontos, previa a abertura de corredores humanitários na fronteira entre Gaza e o Egito, mas os Estados Unidos vetaram a proposta.
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