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Acre: enchente deixa mais de 100 mil pessoas em situação catastrófica

Repórter Brasil Tarde

No AR em 29/02/2024 - 13:00

No Acre, as cheias dos rios e igarapés no estado já afetam mais de 100 mil pessoas que enfrentam uma situação catastrófica e que só se agrava, como a gente tem acompanhado nos últimos dias. Praticamente todo o estado está debaixo d'água.

Entre os mais de 100 mil atingidos estão as pessoas desabrigadas, desalojadas e as que, mesmo com a chegada das águas, preferiram permanecer em casa. Distante cerca de 200 quilômetros de Rio Branco, a cidade de Brasileia registra a maior enchente da história, com mais de 75% do município tomados pelas águas.

É impossível chegar a qualquer lugar por via terrestre. Situação que não é muito diferente no restante do estado. Os municípios que estão em estado de emergência são Assis Brasil, Brasileia, Capixaba, Cruzeiro do Sul, Epitaciolândia, Feijó, Jordão, Mâncio Lima, Marechal Thaumaturgo, Plácido de Castro, Porto Acre, Porto Walter, Rio Branco, Santa Rosa do Purus, Sena Madureira, Tarauacá e Xapuri.

E 35 aldeias onde vivem 1,5 mil indígenas também foram afetadas pela enchente. Os desabrigados não veem a hora de voltar para casa.

O corpo de bombeiros fez um apelo aos donos de pequenas embarcações, inclusive a remo, para que se juntem às equipes de resgate e assistência à população atingida. A participação desses voluntários pode desempenhar um papel crucial no auxílio às famílias isoladas em áreas de difícil acesso, diz a corporação.

Na capital, cerca de 60 mil pessoas foram atingidas de alguma maneira pela enchente do Rio Acre, que chegou a 16,82 metros. A defesa civil acredita que o nível passe dos 17 metros ainda nesta quinta-feira (29).

O tenente-coronel Claudio Falcão, coordenador da Defesa Civil da capital, Rio Branco, conversou com o Repórter Brasil Tarde. Segundo ele, as equipes se dividem para dar assistência 24 horas para a população.

O presidente em exercício, Geraldo Alckmin, conversou, por telefone, com o governador do Acre, Gladson Cameli, e com o prefeito da capital, Rio Branco, Tião Bocalom. A ligação foi para acertar a ajuda humanitária às vítimas das enchentes no estado. O Governo Federal acionou cinco ministérios para enfrentar a tragédia climática.

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Criado em 29/02/2024 - 15:45

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