O deputado do Partido Progressista pegou 13 anos e nove meses de prisão em regime fechado por corrupção e lavagem de dinheiro. Essa foi a sentença que saiu ontem do Supremo para o primeiro réu da Lava Jato com foro privilegiado.
Ele e os filhos foram acusados de terem recebido quase R$ 30 milhões em propina de contratos com a Petrobras, entre 2006 e 2014. O Supremo determinou ainda o pagamento de multa no valor de R$ 265 mil e indenização de R$ 5 milhões a Petrobras.
Não há previsão para início do cumprimento da pena porque os condenados ainda podem recorrer com os chamados embargos de declaração e a decisão do Supremo também precisa ser publicada. A defesa dos acusados considerou a pena muito elevada e garantiu que vai sim recorrer da sentença.
O TSE decidiu por unanimidade não responder à consulta feita pelo deputado Marcos Rogério (DEM-RO) sobre a possibilidade de um réu numa ação penal ser candidato à presidência da Republica. No entendimento da corte, não cabe o julgamento pra situações genéricas sem apontar um caso concreto, embora, por tabela, o assunto pudesse atingir dois pré-candidatos, o ex-presidente Lula e o deputado Jair Bolsonaro que são réus e respondem a ações penais.
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