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MPSP investiga prefeitura por retirada de barracas da população de rua

Repórter Brasil

No AR em 10/02/2023 - 19:00

O Ministério Público abriu inquérito para investigar a apreensão de barracas de pessoas em situação de rua, pela Prefeitura de São Paulo. O inquérito cita a entrevista dada por Álvaro Camilo, subprefeito da Sé, em que ele afirma que as ações de zeladoria no centro da cidade farão a retirada de barracas e colchões das pessoas em vulnerabilidade. E que chegará o momento de usar armas químicas contra essa população. 

No documento, a promotoria de Direitos Humanos do MP paulista afirma que as falas do prefeito configuram desvio de função das atividades de zeladoria urbana, pois o serviço de limpeza não podem recolher bens de quem vive nas ruas. 

Para especialistas, as ações da prefeitura violam a própria norma municipal que proíbe o recolhimento de pertences como se fossem lixo, e violam os direitos das pessoas em situação de rua. 

Em nota, a prefeitura de São Paulo afirmou que segue um decreto de 2020, que regulamenta o tratamento à população em situação de rua, durante ações de zeladoria. E que esse decreto não permite ocupação que caracterize o uso permanente de local público. A nota diz ainda que a subprefeitura da região central segue de forma responsável que diz a legislação. 

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Criado em 10/02/2023 - 20:05

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