As buscas por sobreviventes continuam na Síria e na Turquia quatro dias após os terremotos. O número de mortos na tragédia já passa de 20 mil. Isso é mais que as vítimas do terremoto de 1999, que deixou 17 mil mortos.
Cada sobrevivente que saí dos escombros é um alívio para as equipes de resgate. Em Diyarbakir, na Turquia, um garoto de 6 anos foi salvo depois de quase 80 horas soterrado. E em Kirikan, também na Turquia, uma mulher de 40 anos também foi retirada com vida após 72 horas embaixo dos escombros.
As boas notícias, porém, vão se tornando cada vez menos frequentes. É que a medida que as horas passam fica mais difícil encontrar sobreviventes. E quem consegue se salvar, enfrenta frio e fome. Em Idlib, na Síria, as tendas montadas para desabrigados de guerra agora acolhem vítimas do terremoto. Mas falta comida e água. Só nessa quinta-feira (9) os primeiros suprimentos das Nações Unidas começaram chegar à região. Mas não são suficientes.
Segundo a ONU, o número de mortos na tragédia pode chegar a 40 mil. E de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS) outros milhares podem perder a vida ainda por falta de condições adequadas de moradia e alimentação.
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