Mais uma sessão tensa na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), na Câmara dos Deputados. O presidente da comissão, tenente-coronel Zucco (Republicanos-RS) foi acusado de atacar parlamentares da esquerda.
Durante a sessão desta quinta-feira (3), ao olhar em direção à deputada Sâmia Bomfim (Psol/RS), ele diz que ela deveria ficar mais calma e pergunta se quer remédio ou hambúrguer. Deputadas do partido saíram em defesa de Sâmia e pediram que as falas, consideradas machistas e gordofóbicas, fossem retiradas das notas taquigráficas. O presidente da comissão concordou com o pedido e se defendeu dizendo que era continuamente ofendido pela parlamentar.
A confusão começou durante o depoimento de José Rainha Júnior, um dos líderes da Frente Nacional de Lutas. O relator da CPI, deputado Ricardo Salles (PL-SP), insistia no questionamento sobre a ligação de Rainha Júnior com a deputada Sâmia Bomfim.
À tarde, o Psol informou que vai pedir a inclusão do caso a um processo que já corre dentro da Procuradoria-Geral da República contra o deputado coronel Zucco pelo crime de violência de gênero.
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