Imagens de satélite mostraram, nesta quarta-feira (18), imagens de antes e depois do local que foi alvo de um ataque aéreo ontem (17), na Faixa de Gaza. A ofensiva matou 471 pessoas e feriu mais de 300, segundo o Ministério da Saúde local.
Autoridades palestinas culpam Israel pelo bombardeio ao hospital, enquanto Israel diz que a explosão foi causada por um lançamento fracassado de um foguete pela Jihad Islâmica, que negou a responsabilidade.
No campo de refugiados de Nuseirat, em gaza, o que se viu hoje foi muita destruição, depois que casas e uma padaria foram atingidas por bombas. Na cidade de Gaza, moradores se juntaram na busca por sobreviventes entre os escombros de um prédio que ruiu após um ataque israelense.
O conflito entre Israel e o Hamas já tirou de casa mais de um milhão de pessoas em Gaza. Cerca de 350 mil palestinos estão abrigados em escolas geridas pela Organização das Nações Unidas (ONU). Segundo organização, 24 instalações já foram atingidas desde o início da guerra.
Em Israel, sirenes de alerta soaram hoje na cidade de Tel Aviv por causa da ameaça de um novo ataque. Explosões também atingiram o lado israelense da fronteira com o Líbano, um dia depois que a violência entre Israel e o Hezbollah, grupo libanês fortemente armado, aumentou.
EUA
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, fez, hoje, uma visita rápida a Israel para se encontrar com o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu. Em Tel Aviv, Joe Biden disse que a explosão ao hospital da Faixa de Gaza parece ter sido causada por um foguete errante disparado por um grupo terrorista. O presidente norte-americano reforçou o apoio a Israel e prometeu assistência humanitária aos palestinos. "Temos que ter em mente que o Hamas não representa o povo palestino", disse Biden.
Durante a visita de Biden, familiares de israelenses sequestrados pelo Hamas fizeram um protesto silencioso do lado de fora do Ministério da Defesa de Israel. Eles pediram que os Estados Unidos ajudem a libertar os reféns em segurança.
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