A média de quilombolas assassinados por ano praticamente dobrou entre 2018 e 2022, na comparação com os dez anos anteriores a esse período. E os assassinatos foram registrados em todas as regiões do país, é o que revela um relatório apresentado nesta sexta-feira (17) pela Coordenação Nacional de Articulação das Comunidades Negras Rurais Quilombolas e pela Terra de Direitos.
De acordo com a pesquisa, nesse período, foram registrados 32 assassinatos em quilombos de 11 estados. As principais causas seriam a disputa fundiária e violência de gênero. Ao menos 13 dessas pessoas morreram defendendo suas terras.
O caso de Mãe Bernadete, assassinada em 17 de agosto, e de outros seis quilombolas mortos neste ano não fazem parte dessa estatística.
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