Policiais militares denunciados pela morte de um homem durante a Operação Escudo, no litoral paulista, serão afastados das atividades. Eles são réus em um processo de adulteração de cena de crime para forjar uma situação de confronto.
O Ministério Público de SP investiga ainda 25 casos envolvendo ações policiais na Baixada Santista. A força tarefa da polícia aconteceu entre o fim de julho e o início de setembro, após a morte do PM Patrick Reis. Em 40 dias, 28 pessoas foram morta pela polícia, supostamente em situações de confronto.
Série
A Operação Escudo foi um dos temas da série de reportagens Violência Policial no Brasil, exibida pela TV Brasil na última semana. A reportagem mostrou que a ação recebeu fortes críticas de entidades de direitos humanos, que também apontaram falhas na apuração das mortes como dispensa de perícia em muitos casos.
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O outro lado
Em nota, a Secretaria da Segurança Pública afirma que o caso está sendo apurado pela Polícia Civil e pelo Ministério Público. Acrescentou que a existência da denúncia não desqualifica a operação, que prendeu 976 suspeitos e apreendeu quase uma tonelada de drogas.
Também em nota, a Ouvidoria da Polícia Militar informou que o fato vai ao encontro das denúncias feitas por familiares, moradores, ativistas e entidades defensoras de direitos humanos com atuação em toda baixada santista.
A TV Brasil entrou em contato com a Defensoria Pública de São Paulo, responsável pela defesa dos policiais, mas não obtivemos resposta.
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