O neuroblastoma é o terceiro tipo de câncer infantil mais recorrente. O tratamento para este tipo de câncer varia de acordo com a gravidade. Alguns medicamentos aumentam as chances de recuperação, se usados em fases específicas do processo.
Uma dessas medicações é o Qarziba, que custa cerca de R$ 2 milhões e ainda não foi incorporado ao Sistema Único de Saúde (SUS). As famílias que precisam do remédio têm que recorrer à Justiça, em um processo complexo e demorado. Um tempo que põe em risco a vida das crianças doentes.
O Qarziba já foi usado em mais de mil pacientes em 18 países. Segundo o fabricante, ele melhora a sobrevida, a probabilidade de cura e reduz o risco da doença voltar. Em nota, o Ministério da Saúde informou que em 17 de janeiro deste ano o fabricante do Qarziba fez o pedido para a incorporação do medicamento ao SUS. O proce de avaliação envolve gravidade dos casos, características da doença, potencial do medicamento de transformar a qualidade de vida dos pacientes e custos. Tudo isso pode levar de seis a nove meses para ter um desfecho.
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