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Balanço Rio+20

Programa discute as propostas de novos indicadores de desenvolvimento

Brasilianas.org

No AR em 26/06/2012 - 01:00

O Brasilianas.org desta segunda-feira discute o balanço da Rio+20 e as propostas de novos indicadores de desenvolvimento. Umas das grandes discussões da conferência, que terminou na última sexta-feira, foi em torno do PIB (Produto Interno Bruto), que, há décadas, tem sido usado para medir o nível de desenvolvimento das nações. PIB alto é sinônimo de geração de emprego e melhorias econômicas, medindo a produção de riquezas dos países a partir de tudo o que é gerado durante o ano.

No contexto do desenvolvimento sustentável, o PIB apresenta inconsistências, que começam a ser discutidas sistematicamente. Por exemplo, a questão da depreciação, que não é levada em conta pelo indicador. Ou seja, se um país acaba com boa parte de suas reservas, seu futuro está comprometido. Mas o PIB leva em conta apenas o momento bom, isto é, não leva em consideração as consequências. Outro ponto frágil do PIB é que ele não mede níveis de renda; o PIB per capita pode subir num país, mas isso não significa que os pobres estejam menos pobres. Pode-se, inclusive, esconder a concentração de renda.

O momento de debates sobre novos padrões de produção e consumo, com mudanças de paradigmas na economia, exige, portanto, novos critérios de métrica para o desenvolvimento. Uma das alternativas da economia verde é substituir gradativamente essas alavancas de crescimento por outras baseadas em serviços públicos massificados - como educação, saúde, segurança. Substituir o PIB por indicadores de bem-estar e sustentabilidade é fundamental para as mudanças culturais necessárias, tanto para moderar o apetite dos países ricos como para permitir o desenvolvimento dos países pobres em bases racionais.

Para falar sobre o tema, Brasilianas.org recebe em seus estúdios o professor do Departamento de Pós-Graduação da PUC-SP Ladislau Dowbor; a coordenadora do MBA em Sustentabilidade da FGV-RJ, Susana Feichas; e o professor da Universidade Estácio de Sá e presidente da Sociedade Brasileira de Economia Ecológica, Paulo Gonzaga Mibielli de Carvalho.

 

 

 

 




Apresentação: Luis Nassif

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Criado em 25/06/2012 - 13:01 e atualizado em 03/08/2012 - 16:02

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