O Ciência é Tudo desta semana fala sobre turismo espacial. Nas últimas semanas foram realizadas as duas primeiras viagens espaciais turísticas, em espaçonaves desenvolvidas com fins comerciais. E isso levanta uma pergunta: até onde podemos ir? O que essas viagens representam para o nosso futuro? A ciência segue avançando e o que antes era apenas possibilidade, agora se torna realidade.
Os primeiros turistas espaciais foram ao espaço em 2001. Anos depois, a tecnologia utilizada para levar turistas ao espaço atingiu um novo patamar. Agora experimentar a sensação de estar no espaço tende a ficar menos difícil.
No Brasil, a única pessoa a ir ao espaço foi o astronauta Marcos Pontes, atual Ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações. Pontes fez parte da Missão Centenário, em março de 2006, em direção à Estação Espacial Internacional, que durou 10 dias. Quinze anos depois, o turismo espacial se torna realidade e novas fronteiras se abrem para a humanidade.
A Linha de Karman é um limite convencionado que fica a uma altitude de 100 km acima do nível do mar, usado para separar a atmosfera terrestre do espaço exterior. É perto dessa altitude que os novos voos turísticos espaciais estão operando.
No dia 11 de julho de 2021, a empresa Virgin Galactic realizou seu primeiro voo turístico espacial, dando início à uma nova era. Nove dias depois, a empresa Blue Origin também realizou o seu voo com sucesso e estabeleceu uma competição entre as empresas. Além disso, esperamos o voo anunciado pela SpaceX ainda para este ano.
Essas viagens espaciais dependem de uma infinidade de profissionais para serem concretizadas. Pesquisas em astronáutica, engenharia de materiais, medicina espacial e muitas outras áreas são fundamentais, além da formação dos próprios astronautas, que não é nada fácil. Neste episódio você também vai saber mais sobre a formação desses profissionais e o futuro dessas profissões.
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