O Comentário Geral de hoje convida os telespectadores de todas as idades para uma brincadeira de roda. A cantora, professora e contadora de histórias Bia Bedran não poderia ficar fora desta. Ela defende a brincadeira em roda como a melhor forma de trabalhar a motricidade infantil. "Uma roda já significa em torno de. Seja uma ideia, um abraço. Você não pode dar um abraço em fila. A roda é, até simbolicamente, o encontro", opina.
Por falar em celebração em roda, a dançarina e coreógrafa Laís Bernardes mostra a ciranda mais famosa do Brasil, a de Pernambuco, onde as mulheres dos pescadores dançam para passar o tempo à espera de seus maridos. "A gente tá o tempo inteiro pensando no movimento do vai e vem das ondas do mar", ilustra Laís.
O jornalista baiano Muniz Sodré explica a dinâmica da roda de capoeira. O experiente pesquisador reflete sobre a pedagogia "diferente" da capoeira em que o grande mestre "fazia a roda para deixar o aluno vê-lo jogar e para, em seguida, ele poder ver o aluno aprender". Muniz Sodré afirma ainda que a roda "é o paraíso, o começo e o fim, nascimento e morte".
Já o palhaço Topetão conta como surgiu o primeiro monociclo, atração presente em nove em cada dez circos no mundo. E o cantor e compositor Cláudio Jorge relembra as rodas de samba da antiga.
Para falar sobre a vida sobre duas rodas, os convidados são o empresário e ciclista Alberto Almeida, dono da Kraft Bike, o motociclista Bruno Guimarães e os atletas Ruberlandio da Silva e Heraldo Alves. Heraldo pratica o basquete sobre cadeira de rodas desde 2002 e explica que as rodas da cadeira precisam ser específicas para o esporte. A prática do basquete em cadeira de rodas teve início na década de 1940 nos EUA, tendo como adeptos os ex-soldados norte-americanos feridos durante a Segunda Guerra Mundial. No Brasil, foi a primeira modalidade paraolímpica, praticada desde 1958.
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