Esta semana, o programa conta a história de Dulcina de Moraes (1908/1996), uma das grandes damas do teatro brasileiro. Modernizadora das artes dramáticas, criou estabelecimentos importantes como a Fundação Nacional de Teatro em 1950, uma das primeiras escolas de formação e que serviu de inspiração para várias gerações de atores, como Bibi Ferreira, Sérgio Viotti e Marília Pêra, entrevistados pela equipe do De Lá Pra Cá.
Ancelmo Gois conversa com Sérgio Viotti, amigo e biógrafo de Dulcina, que falou sobre peça, O Melhor dos Pecados, escrita pelo ator para comemorar o retorno da atriz aos palcos do Rio de Janeiro, depois de sua mudança para a capital do país, e dos inúmeros espetáculos montados por ela como A Chuva, Cleópatra e Helena de Tróia.
Vera Barroso entrevista a atriz Michele Bastos, biógrafa de Dulcina, que comentou a importância da atriz para as artes cênicas no Brasil. Outro depoimento importante é o do músico João Roberto Kelly.
Nascida em Valença, cidade do interior do Rio de Janeiro, Dulcina de Moraes pertencia a uma família de artistas mambembes e participava de espetáculos organizados por seus pais (Conhita e Átila de Moraes). Assinou o primeiro contrato, ainda adolescente, com a Companhia Brasileira de Comédia, de Viriato Correia, e, logo depois, entrou para o grupo teatral do ator Leopoldo Froes, referência na época. Em 1934, fundou com o marido, o ator Odilon Azevedo, a Companhia Dulcina-Odilon. Após ficar viúva em 1972, mudou-se para Brasília, onde morou até morrer.
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