No De Lá para Cá deste domingo (2), às 18h, a vida e a obra de Glauber Rocha. Para relembrar o cineasta que foi um dos inventores do Cinema Novo, os entrevistados são: os diretores e cineastas Luiz Carlos Barreto, Zelito Viana e Silvio Tendler e também o jornalista Nelson Motta, que lançará em outubro a biografia: A Primavera do Dragão - A Juventude de Glauber Rocha.
Com uma ideia na cabeça e uma câmera na mão. Esta frase é de Glauber Rocha, um dos maiores diretores do cinema brasileiro e o mais conhecido no exterior. É dono de uma obra monumental, tanto pela qualidade e inovação, quanto pelas propostas revolucionárias que contém. A mensagem de seus filmes é a de que a violência poderia transformar uma ordem social cuja essência é a fome.
Glauber foi um artista poderoso, polêmico e chocante. Ao longo de sua carreira intensa, ganhou inúmeros prêmios, desafiou convenções, angariou admiradores e também desafetos. Suas opiniões incomodaram primeiro a direita truculenta; depois a esquerda que ele chamou de carcomida. Glauber, que morreu há 30 anos, é um dos personagens mais intrigantes da história brasileira recente.
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