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Renúncia de Jânio Quadros

50 anos depois histórias inéditas e reveladoras do governo que durou

De Lá Pra Cá

No AR em 20/02/2011 - 03:00

 

Ancelmo Gois entrevista Silvio Tendler

Jânio Quadros foi o último presidente eleito antes do regime militar de 1964. Ele governou o país durante sete meses, de 31 de janeiro de 1961 a 25 de agosto de 1961, data em que renunciou. Os 50 anos da renúncia são relembrados no De Lá pra Cá deste domingo (20).

No programa, o cineasta Silvio Tendler analisa o governo do 22 presidente brasileiro. "Jânio ficou sete meses à deriva. Não tinha um projeto político nem econômico. Ele proibiu o uso de biquíni na TV e a briga de galo. Todas essas medidas favoreciam a classe média e traiam as causas da UDN (partido integrante da coligação pela qual foi eleito)", explica o cineasta.

Já o jornalista Augusto Nunes, escritor de um romance, ainda não lançado, baseado no trajetória política e na biografia de Jânio Quadros, revela histórias inéditas. Fatos polêmicos sobre os casos de corrupção durante o governo de Jânio.

Jânio Quadros teve uma carreira meteórica. Começou aos 30 anos de idade, em 1947, quando se elegeu suplente de vereador por São Paulo. Chegou à presidência da República em 1960, respaldado por quase sete milhões de votos, sem nunca ter perdido uma única eleição . Um fenômeno surpreendente, sem paralelos em nossa história.

Assim como subiu, Jânio também teve uma queda vertiginosa. Renunciou sete meses depois de empossado, frustrando a nação e surpreendendo os oposicionistas. Justificou-se dizendo sofrer pressões de "forças terríveis". Mas nunca realmente explicou que forças eram essas.

Participam ainda desta edição os jornalistas Murilo Melo Filho e a cientista política Maria Celina D"Araujo.




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Criado em 20/02/2011 - 20:13 e atualizado em 10/10/2013 - 18:38

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