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Hora H

E chegamos à fase semifinal da Taça Rio. Volta Redonda e Cabofriense se enfrentam na quinta-feira e Vasco da Gama e Botafogo jogam na quarta, ambas as partidas, no Maracanã. Duas partidas decisivas e que não têm favoritos. Qualquer um dos quatro pode chegar à final do segundo turno do Campeonato Estadual. Sobre o jogo que envolve os times pequenos, acho o Volta Redonda um pouco melhor, taticamente e tecnicamente, mas como eu disse, apenas um pouquinho melhor. Com relação ao clássico, vejo o Botafogo crescendo de produção na hora certa e o Vasco no rumo contrário. Mas como citei anteriormente, não há favoritismo de nenhum dos quatro. Em decisão, muitas vezes, a vontade, a garra e o espírito de luta podem sobrepor a técnica. Além da questão dos nervos e do equilíbrio psicológico. Nesse quesito, quem não vai bem é o time de São Januário. É a síndrome do gol mil. O tal milésimo gol do craque Romário, que há três jogos não sai. Isso está atrapalhando sim. É claro que um jogador que têm 999 gols cria um alvoroço e uma forte expectativa em torno do clube; além de uma grande ansiedade nos companheiros, na torcida vascaína e no próprio Romário. Não sou só eu que afirmo isso; a própria esposa do baixinho, falou no dia seguinte à derrota para o Gama e à conseqüente eliminação do Vasco, na Copa do Brasil, de que ele, Romário, vinha dormindo mal, devido à ansiedade. Eu cobri esta partida e era claro o nervosismo de todos! Na Tribuna de Imprensa, vários torcedores falavam coisas do tipo é agora, o gol mil vai sair, toca a bola pro baixinho, mesmo quando o craque não estava em boa posição para receber os passes. Agora, após nova derrota, desta vez diante da Cabofriense, para complicar mais o ambiente vascaíno, Romário sugeriu que se alguém estivesse insatisfeito, que trocasse de clube, se referindo claramente ao atacante Leandro Amaral e ao técnico Renato Gaúcho. Isso tudo numa semana decisiva. Aí eu pergunto ao torcedor do Vasco, o que é mais importante para o clube? O título de campeão estadual ou a festa dos mil gols de Romário? Bem, do outro lado, o do Botafogo, vejo um grupo crescendo tecnicamente na hora h, na reta final da competição. O time da estrela solitária não se resume aos onze titulares. O Botafogo têm peças de reposição. No ataque, Luis Mário e André Lima e, no meio, Leandro Guerreiro e Ricardinho. Não estou dizendo que os citados são craques, mas para o futebol jogado hoje no Brasil, eles são bons bancos sim. Além disso, voltando aos titulares, um time brasileiro, que conta com Dodô, Lúcio Flavio e Zé Roberto, é uma equipe com criatividade. Os três tratam bem a bola e estão em ótima fase. Zé Roberto, desde o ano passado, e Dodô e Lúcio Flávio parecem que recuperaram a boa forma, após sofrerem contusões. Por sinal, os dois últimos comandaram o time na goleada por seis a dois sobre a fraca equipe do Nova Iguaçú, nesta última rodada. Sem dúvida, um resultado para dar moral. Agora, é só esperar. As semifinais prometem.




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Criado em 09/04/2007 - 14:27 e atualizado em 09/04/2007 - 14:27

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