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João Victor

Quando a mãe, rubro-negra, descobriu que o filho que esperava seria menino, desistiu de qualquer tentativa de conquistar mais um torcedor para o Flamengo. O pai, tricolor apaixonado, logo inseriu um escudo do Fluminense no resultado da ultra-sonografia e selou a escolha pelo clube das Laranjeiras.

João Victor nasceu há dois anos e já tem tudo o que se possa imaginar do Fluminense. Inclusive, agora, um título de campeão do Brasil. Ele é apenas um exemplo das muitas crianças que estiveram domingo, no Maracanã, para comemorar, com os pais, a conquista da Copa do Brasil. O João certamente sofreu nos últimos anos, ele e muitos torcedores, jovens ou não, que viam o clube investir, começar a temporada com a cotação em alta, mas terminar o ano por baixo. Em 2007, por exemplo, o Fluminense não chegou às finais de nenhum dos turnos do Estadual. Mas desistir da paixão ou permitir que o filho trocasse de opção? Isso nunca.

O prêmio veio na quarta-feira passada. João Victor, com pouco mais de dois anos, pôde cantar o hino, que, aliás, conhece até a estrofe que fala do sangue encarnado, coisa que muitos tricolores não sabem.

Se ele não pôde festejar antes, é bem verdade que a atual diretoria teve grande parcela de culpa. O Fluminense talvez seja o clube brasileiro que mais trocou de técnico nos últimos anos. É certo, também, que havia uma cisão forte no grupo de jogadores, entre os de Xerém e os contratados. Tudo atrapalhava. Mas aí chegou Renato Gaúcho, o time entrou nos eixos e o Fluminense está na Libertadores de 2008.

Eu confesso que estou feliz. Vasco e Botafogo lideram o Brasileiro e o tricolor é campeão do Brasil. Como o Flamengo já ganhou o Estadual deste ano, as quatro torcidas do Rio têm motivos para comemorar. Que tudo isso sirva de motivação para mais crianças irem aos estádios e para que pais, como os do João Victor, mantenham acesa em seus filhos a paixão pelo futebol.

Qual foi pior? Não dá para deixar passar em branco. Qual acidente foi pior, o do Kubica, no Canadá, ou o do Flamengo, em Florianópolis? Léo Moura, Léo Lima, Léo Medeiros, Léo Nardo... o time ficou ao léu, sem cobertura, à mostra, e deixou o Figueirense ao léu, bem à vontade. O Kubica, parece, já está andando. Já o Flamengo, está de quatro.




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Criado em 11/06/2007 - 12:17 e atualizado em 11/06/2007 - 12:17

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