Tocar, sentir, manipular. Estas são apenas algumas das possibilidades ao alcance do usuário quando falamos em realidade imersiva: tecnologia capaz de enganar nossos sentidos por meio de um ambiente simulado. Apontada por especialistas como uma grande tendência para o entretenimento audiovisual, a realidade imersiva está presente também na medicina, na educação, na robótica, na engenharia, no turismo e em muitas outras áreas.
Confira trecho extra deste episódio aqui
Imerso significa mergulhado, absorto, profundamente envolvido. Imagine andar pelas ruas de paris, enfrentar dragões num jogo medieval, acompanhar de perto acontecimentos do dia a dia ou até mesmo visitar o espaço sideral. A popularização da realidade imersiva torna tudo isso possível sem que o usuário sequer saia de casa. E com um grau menor de imersão, podemos ainda unir o mundo real ao virtual na chamada realidade aumentada.
Participam desse episódio:
Alexandre Calil Sicchieri, consultor de realidade virtual e aumentada.
“Muito provavelmente a realidade aumentada vai ser o futuro de tudo, não diria da TV, mas a dos celulares, muito provável que ela pode substituir os celulares num futuro próximo aí, de cinco a dez anos talvez”.
Ricardo Laganaro, sócio e diretor da Arvore Immersive Experiences.
“Essa nova forma de se interferir na realidade que é a realidade mista ou realidade aumentada vai acontecer, na minha opinião, de uma forma muito rápida. Porque ela tem mais aplicações práticas por não te tapar o rosto completamente e te tirar da realidade”.
Romero Tori, coordenador do Interlab – Laboratório de Tecnologias Interativas da Escola Politénica da Universidade de São Paulo.
“Realidade virtual é quando você transporta o usuário pra uma outra realidade criada sinteticamente. Por isso o nome realidade virtual. Realidade aumentada é quando você mistura real e virtual, mas de uma forma em que fica, essa mistura é feita de uma forma bem adaptada. Então a gente percebe uma continuidade entre o mundo real e esse elemento virtual que a ele foi inserido”.
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