A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos atos antidemocráticos, que acontece na Câmara Legislativa do Distrito Federal, ouve, nesta quinta-feira (1º) o ex-ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI).
Aos deputados, o general Augusto Heleno Ribeiro Pereira, se definiu como um ministro leal ao ex-presidente Jair Bolsonaro. Heleno negou qualquer participação em articulações para um golpe de estado. Chegando a questionar o uso do termo e dizendo que não considera os atos ocorridos em janeiro, em Brasília, como uma tentativa de golpe, ele negou ainda ter feito qualquer discurso político dentro do GSI e disse que o órgão teria sempre atuado dentro de suas atribuições institucionais.
O depoimento do militar começou por volta das 10 horas e segue na Câmara. Ele foi convocado para depor à CPI, pela primeira vez, no dia 19 de abril, mas desistiu de participar.
Uma semana depois, os parlamentares aprovaram a reconvocação do general, que, após pedido de representantes do Exército, foi convertida em convite.
O general Augusto Heleno chefiou o GSI durante todo o governo de Jair Bolsonaro. Órgão que era responsável, na época, entre outras atribuições, pela Agência Brasileira de Inteligência. Hoje à cargo da Casa Civil.
Clique aqui para saber como sintonizar a programação da TV Brasil.