No dia 21 de agosto, a morte do revolucionário Leon Trotsky completa 75 anos e o Observatório da Imprensa resgata a trajetória deste personagem com relatos de testemunhas e historiadores em um programa especial sobre o líder da revolução bolchevique de 1917 que implantou a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas ou União Soviética.
O organizador do Exército Vermelho foi cruelmente assassinado a golpes de picareta em seu exílio, no México, por Ramon Mercader del Rio, um espanhol infiltrado sob as ordens do ditador Joseph Stalin. O assassino foi preso e durante 20 anos não confessou o mandante do crime, apesar dos intensos interrogatórios dos policiais mexicanos. Solto, voltou para a Rússia e foi condecorado com honrarias de herói militar e viveu até a morte em Cuba, financiado pelo governo soviético.
Sob a mira de Stalin, o herói da revolução russa foi processado, humilhado e exilado em vários países até conseguir se refugiar no México. A trágica história de Trotsky e seu assassinato é lembrada no Observatório pelo autor de “O homem que amava os cachorros”, o cubano Leonardo Padura e por Esteban Volkov, neto e único familiar de Leon Trotsky que testemunhou o assassinato do avô além de historiadores, filósofos e jornalistas.
Com depoimentos atuais e imagens históricas, o Observatório da Imprensa recupera o assassinato de Trotsky da lata de lixo da história.
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