Como os pais enfrentam as doenças dos filhos? É o tema do Papo de Mãe deste domingo (27), que traz casos de crianças com problemas graves de saúde e convida médicos, pais, pedagogos e advogados para participarem deste debate. O programa mostra situações complicadas, faz um retrato do atendimento hospitalar infantil e aponta as dificuldades dos pais, que precisam trabalhar e, ao mesmo tempo, ficar ao lado dos filhos doentes.
Seja uma virose ou algum motivo mais grave, o fato é que os pais precisam estar prontos para enfrentar as doenças. Segundo informações do Núcleo Nacional das Empresas de Assistência Médica Domiciliar, há 170 empresas brasileiras especializadas em atendimento de saúde domiciliar e 30 mil pacientes são atendidos por mês por esse mecanismo.
O programa convidou três mães que vão relatar suas experiências e, em alguns casos, as crianças precisam ir para a UTI, ficam longe do convívio familiar e correm risco de infecções hospitalares. E mais: os filhos ficam impossibilitados de estudar e os pais são obrigados a se ausentar ou até mesmo abandonar o trabalho. A médica Mariza Dias, que atua com atendimentos domiciliar, fala sobre as vantagens desse tipo de assistência. O advogado Rafael Robba, especializado na área de saúde, explica os direitos dos pais. Mãe ou pai podem faltam ao trabalho para acompanhar um filho doente? Se um projeto em tramitação no Congresso virar lei, trabalhadores poderão faltar ao serviço por um mês para acompanhar um filho de até 12 anos que esteja doente, sem desconto no salário.
O atestado médico do filho vale para a falta da mãe? Quais as interferências na vida escolar? Essas e outras questões estarão no debate que as jornalistas Mariana Kotscho e Roberta Manreza faneste domingo. Segundo o Censo Escolar do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira, mais de 65 mil crianças estudaram em salas adaptadas ou no próprio leito em 2007. E de acordo com o Ministério da Educação, de 8 mil hospitais no Brasil, apenas 850 oferecem esse tipo de atendimento. O Hospital A.C Camargo, em São Paulo, tem uma escola dentro do hospital para que as crianças com câncer internadas não sejam prejudicadas e percam o ano letivo. A escola é reconhecida e segue o currículo escolar.
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