A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Atos Antidemocráticos da Câmara Legislativa do Distrito Federal ouve, nesta quinta-feira, o ex-ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), General Augusto Heleno Ribeiro Pereira
Aos deputados, o general se definiu como um ministro leal ao ex-presidente Jair Bolsonaro e negou qualquer participação em articulações para um golpe de estado. E questionou o uso do termo “golpe”, dizendo que não considera os atos ocorridos no dia 8 de janeiro em Brasília como uma tentativa de golpe.O general negou ainda ter feito qualquer discurso político dentro do GSI e disse que o órgão teria sempre atuado dentro de suas atribuições institucionais.
O general Augusto Heleno foi convocado para depor à CPI, pela primeira vez, no dia 19 de abril, mas desistiu de participar. Uma semana depois, os parlamentares aprovaram a reconvocação dele, que após pedido de representantes do Exército foi convertida em convite.
Augusto Heleno chefiou o GSI durante todo o governo de Jair Bolsonaro. À época o órgão era responsável, entre outras atribuições, pela Agência Brasileira de Inteligência, hoje a cargo da Casa Civil.
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