A Comissão Especial sobre Mortos e Desaparecidos Políticos retomou nesta sexta-feira (30) seus trabalhos. Criado há quase 30 anos, o colegiado já foi responsável por reconhecer pessoas e avançar na buscas de desaparecidos.
A Comissão Especial teve suas atividades interrompidas em dezembro de 2022, por decisão do então presidente Jair Bolsonaro. A data desta sexta-feira (30), escolhida para a retomada, faz alusão ao Dia Internacional das Vítimas de Desaparecimentos Forçados, instituído pela Organização das Nações Unidas (ONU), em 2010.
Na cerimônia de reabertura dos trabalhos, o ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania, Silvio Almeida, disse que o retorno das atividades da Comissão é fundamental para, além de fazer justiça, constituir limites para combater narrativas fantasiosas sobre o passado do Brasil e a memória de quem morreu lutando pela liberdade. Ainda foi assinado um pedido de resolução dirigido ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ) para corrigir a causa da morte de pessoas reconhecidas pela Comissão Nacional da Verdade como mortas ou desaparecidas, em função da violência praticada pelo estado brasileiro durante a ditadura militar.
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