O presidente Luiz Inácio Lula da Silva indicou Gabriel Galípolo para o cargo de presidente do Banco Central. Atualmente, ele é diretor de política monetária do banco. O cargo é fundamental na definição da política de juros, que pode ajudar no crescimento da economia e no controle da inflação.
O nome de Galípolo segue agora para o Senado, que deve sabatinar e referendar ou não a indicação. Para ser aprovado, ele precisa de pelo menos 41 votos dos 81 senadores. Caso Galípolo seja aprovado, ele vai substituir o atual presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, que está no cargo desde 2019. Foi na gestão de Campos Neto que começou a vigorar a autonomia do Banco Central, com a determinação de mandatos para os cargos de presidente e também dos seus diretores. O mandato de Campos Neto vai até 31 de dezembro deste ano.
A indicação de Gabriel Galípolo para a presidência do Banco Central repercutiu entre as entidades da área financeira. A Federação Brasileira de Bancos (Febraban), em nota, cumprimentou o presidente Lula pela escolha. A entidade ressaltou que o fato de Gabriel Galípolo fazer parte da diretoria do BC há mais de um ano dá a ele plenas condições de assumir a presidência da autoridade monetária.
Nessa quarta-feira (28) a Bolsa de Valores de São Paulo fechou em alta, e o índice Ibovespa bateu um novo recorde, com mais de 137 mil pontos. Os destaques foram os desempenhos da Petrobras e do Itaú. Já o dólar teve alta de cerca de 1% em relação ao real e fechou o dia cotado a R$ 5,56. A moeda estrangeira já vinha se valorizando, mas o anúncio da indicação de Galípolo provocou uma nova alta.
Clique aqui para saber como sintonizar a programação da TV Brasil.
