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Cresce disparidade salarial entre homens e mulheres

Repórter Brasil Tarde

No AR em 18/09/2024 - 12:45

No ano passado, as mulheres receberam quase 21% a menos que os homens. A segunda edição do Relatório Nacional de Transparência Salarial, divulgado nesta quarta-feira (18) pelo Ministério do Trabalho e Emprego, mostra que ainda falta muito para o Brasil alcançar a igualdade entre homens e mulheres no mercado de trabalho. E a situação fica ainda mais difícil em relação às mulheres negras.

Essa disparidade salarial aumentou de um ano para outro. Em 2023, as mulheres receberam 20,7% a menos que os homens. No ano anterior, era 19,4% a menos. O relatório de transparência salarial foi feito a partir de pesquisas realizadas com quase 51 mil empresas que têm 100 funcionários ou mais. 

O envio dos dados está previsto na Lei de Igualdade Salarial. No levantamento, estão quase 11 milhões de homens e cerca de 7 milhões de mulheres. No ano passado, a remuneração média das mulheres foi R$ 3.565, enquanto a dos homens ficou em R$ 4.495.

Quando se faz o recorte por raça, a desigualdade é ainda maior: as mulheres negras recebem a metade da remuneração dos homens brancos. Esse levantamento foi apresentado durante o lançamento do Plano Nacional de Igualdade Salarial e Laboral entre Mulheres e Homens. São 79 ações divididas em três eixos para dar acesso e ampliar a participação das mulheres no mercado de trabalho, a permanência delas nas atividades e a valorização profissional feminina.

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Criado em 18/09/2024 - 16:20

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