Um relatório do Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids (Unaids) aponta que a pandemia da doença pode acabar até 2030. A meta faz parte dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável e busca zerar as novas infecções por HIV, zerar a discriminação e zerar as mortes relacionadas à Aids.
Beatrys é uma mulher trans que atua como profissional do sexo há 18 anos. Hoje ela também trabalha com redução de danos, ou seja, orienta outras pessoas a prevenir a contaminação pelo vírus HIV. Mesmo com esse trabalho, ela mesma tem dificuldade de acesso aos medicamentos da Profilaxia Pré-Exposição ao HIV (PrEP)
São justamente as mulheres trans o grupo com o maior percentual de pessoas com o vírus HIV, de acordo com o relatório da Unaids. Enquanto 0,7% da população global estava com Aids em 2022, o percentual era de 10,3% entre as pessoas trans. A boa notícia é que houve uma redução global de novas infecções pelo vírus HIV. De 1995 para 2022, a queda foi de 59%.
A principal mensagem do relatório é que o caminho para acabar com a Aids é claro: fortalecer as organizações da sociedade civil que combatem a doença, garantir financiamento para as políticas públicas da área e enfrentar as desigualdades no acesso a essas políticas
Um exemplo disso é o trabalho da organização Tulipas do Cerrado, que ajuda pessoas vulnerabilizadas a acessar as ferramentas de prevenção da doença.
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