Nesta terça-feira (19), o presidente Lula retornou à Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) como presidente do Brasil após 14 anos, para sua oitava participação no encontro de líderes globais. Como manda a tradição, o presidente brasileiro foi o primeiro a discursar. Durante21 minutos, ele destacou o combate às desigualdades e à crise climática. Lula abriu o discurso falando que 735 milhões de pessoas no mundo vão dormir sem saber se terão o que comer no dia seguinte. Também ressaltou o esforço do Brasil no combate à destruição da Amazônia, com a redução de 48% do desmatamento na primeira metade do ano, em comparação com o ano anterior.
Lula disse ainda que os conflitos armados são uma afronta à racionalidade humana. Afirmou ser perturbador ver que persistem antigas disputas não resolvidas. E mais uma vez, o presidente defendeu a reformulação do Conselho de Segurança da organização. Há anos o Brasil reivindica uma cadeira permanente no conselho.
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, foi o único representante do Conselho de Segurança a falar na Assembleia Geral, e concordou com Lula sobre a necessidade de reformulação.
Sobre a guerra na Ucrânia, Lula voltou a defender o diálogo e criticou as sanções impostas à Rússia, ao afirmar que elas dificultam os processos de mediação, prevenção e resolução pacífica de conflitos. O presidente disse que o conflito mostra a incapacidade dos países de alcançar a paz.
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