Dia 21 de março é a data instituída pela Organização das Nações Unidas (ONU) para a eliminação da discriminação racial, em memória do trágico massacre de Shaperville, em, 1960, quando o exército sulafricano matou 69 pessoas e feriu 186 durante o regime do Apartheid. No Brasil de hoje, vozes negras também protestam por igualdade.
Campanhas da Anistia Internacional denunciam, o genocídio da juventude negra, pelo Estado, por meio da violência policial. Episódios de injúria racial são recorrentes no noticiário. O racismo também está nos espaços de poder e se manifesta de diferentes formas. A intolerância a religiões de matrizes africanas ganha outro nome: racismo religioso.
As formas de preconceito racial acompanham ainda questões que envolvem as mudanças climáticas. Por exemplo, uma fala da ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco sobre o racismo ambiental durante as trágicas chuvas no Rio de Janeiro não foi bem compreendida ou talvez intencionalmente ironizada. Mas essa é também mais face da desigualdade.
No Brasil, racismo é crime que não admite fiança. A responsabilização pode acontecer em qualquer tempo. Mas punir somente não basta para acabar com o preconceito. Por isso 21 de março, Dia Internacional de Luta pela Eliminação da Discriminação Racial, é um convite para questionar o mito da democracia racial e se engajar com atitudes antirracistas.
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