Um documento digital vai certificar a vontade de uma pessoa em ser doadora de órgãos. Um serviço, gratuito, de cartório que começou a valer hoje.
Agora, quem desejar ser um doador de órgãos poderá manifestar a sua vontade por meio de um documento oficial, feito digitalmente em qualquer um dos 8.344 cartórios de notas do Brasil. Basta ir pessoalmente a um cartório ou fazer todo o procedimento pela internet.
Para o processo on-line, basta acessar o site aedo.org.br ou baixar o aplicativo aedo. Este é o nome do documento que o doador precisa preencher, a sigla para autorização eletrônica de doação de órgãos.
Com o documento preenchido e enviado, um tabelião vai agendar uma sessão de videoconferência para identificar o interessado e coletar a sua manifestação de vontade, que será gravada.
Por fim, o solicitante e o notário assinam digitalmente a aedo, que ficará disponível para consulta pelos responsáveis do sistema nacional de transplante. A emissão do documento é de graça e suficiente para a doação de órgãos, ou seja, não há mais necessidade de consultar a família do falecido sobre a doação.
O Brasil é o quarto país que mais faz transplantes de órgãos e tecidos no mundo. Mesmo assim, a fila de pessoas que precisam de doação não para de crescer. Atualmente, 42 mil estão à espera de um órgão.
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