No Brasil, homens negros morrem quatro vezes mais do que os brancos por disparos de arma de fogo. A conclusão é de uma pesquisa realizada pelo Instituto de Estudos para Políticas de Saúde.
Os dados reforçam as desigualdades estruturais do país, que revelam a maior vulnerabilidade da população negra às agressões. E a população negra sofre mais de violência, não apenas a violência letal, aquela que leva ao óbito, mas também uma violência generalizada, que leva a mais internações do que a população branca.
No ano de 2022, por exemplo, morreram três vezes mais mulheres negras que brancas. Entre os homens, o cenário se repete: também em 2022, o último ano analisado pela pesquisa, morreram quatro vezes mais homens negros que brancos vítimas de disparos de armas de fogo em vias públicas.
A maioria das mortes se concentra, principalmente, na faixa etária de 18 a 24 anos.
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