Toda vez que alguém fornece um número de CPF em troca de descontos está, de fato, vendendo informações pessoais. A prática é comum, mas pode abrir caminho para a publicidade abusiva e o compartilhamento de dados sem o conhecimento do consumidor.
As informações repassadas passam a fazer parte do banco de dados do estabelecimento comercial e, por meio delas, é possível saber idade, sexo, situação financeira e estado de saúde do consumidor.
Com isso, as farmácias, por exemplo, detêm informações confidenciais que não podem ser compartilhadas, sem o consentimento do consumidor.
O Procon afirma que a oferta do desconto é uma forma de atrair as pessoas. E fala da importância de esclarecer qual a finalidade do uso dos dados.
A Senacon, Secretaria Nacional do Consumidor, abriu processo administrativo contra uma rede de farmácias.
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