O Ministério Público Federal no Rio de Janeiro estuda federalizar crimes letais envolvendo policiais quando a investigação estadual estiver estagnada ou não ocorrer de forma correta. Esse é um pedido feito por uma rede de apoio a parentes de vítimas da violência policial. E o caso de Marielle e Anderson é um exemplo.
Em setembro de 2021, o filho e o marido de Sônia foram socorrer sua nora, que passou mal, e tentaram levar ela em uma moto para o hospital, durante o caminho, os três foram atingidos por tiros de policiais no Morro do Chapadão, na zona norte do Rio de Janeiro. William Vasconcellos da Silva, de 38 anos, e Samuel Vicente, de 18, morreram.
O inquérito para apurar o caso está parado e Sônia diz que não tem acesso à investigação. Além do caso da Sônia, outros que não tiveram respostas como o da Chacina de Jacarezinho em 2021. O que muda quando a polícia federal assume as investigações.
O pedido de federalização dos crimes letais envolvendo policiais no Rio de Janeiro por parte da Rede de Atenção a Pessoas Afetadas pela Violência de Estado já foi aceito pela Coordenação do Núcleo de Controle Externo da Atividade Policial do Ministério Público Federal. Agora será analisado pelo Procurador-Geral da República.
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