Em 2022, o Brasil tinha 14,6 milhões de microempreendedores individuais (MEI), sendo que 2,6 milhões aderiram a esta modalidade jurídica neste ano. Uma análise feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostra que um milhão de trabalhadores demitidos por vontade do empregador ou justa causa em 2022 se tornaram MEI. Esse contingente representa 60% do total de novos microempreendedores neste ano. De 2020 a 2022, 7 milhões de trabalhadores aderiram, isto significa dizer que praticamente metade dos MEI existentes no Brasil surgiram nesse período de três anos.
Cerca de 51,5% dos MEI atuam no setor de serviços. E 18% do total estão ocupados em empresas. O setor com maior parcela de MEI entre seus trabalhadores é a construção, com quase um terço de microempreendedores. São Paulo é a unidade da federação com mais MEI, são cerca de 4 milhões, o que representa 27% do total do país. Em 2022, pouco mais de 4 milhões dos MEI eram inscritos no Cadastro Único do Governo Federal.
Para se tornar microempreendedor individual, o trabalhador deve preencher uma série de requisitos, entre eles: exercer atividades que estejam na lista de ocupações permitidas e ter faturamento anual de até R$ 81 mil. O MEI formalizado paga impostos de forma simplificada e tem acesso a direitos previdenciários, como aposentadoria por idade, por invalidez e auxílio-doença.
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