Mais um passo foi dado hoje pela punição do assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes. O Conselho de Ética da Câmara dos Deputados aprovou o parecer que pede a cassação do deputado federal Chiquinho Brazão, acusado de ser um dos mandantes do crime.
Foram 15 votos favoráveis ao parecer da deputada Jack Rocha (PT-ES), pela cassação do deputado Chiquinho Brazão, um voto contrário e uma abstenção. O parlamentar foi denunciado pelo Ministério Público Federal, acusado de ser um dos mandantes do assassinato da vereadora do PSOL, Marielle Franco, e do motorista Anderson Gomes. O crime ocorreu em março de 2018, no Rio de Janeiro.
Preso há quase 5 meses, Chiquinho Brazão apresentou suas alegações finais de defesa por videoconferência. Ele negou novamente as acusações de envolvimento com milícias.
No pedido de cassação, a relatora destacou que as provas coletadas pela Polícia Federal apontam para um quadro de corrupção e crime organizado envolvendo a família Brazão e grupos milicianos no Rio de Janeiro. E concluiu que a manutenção do mandato do acusado mancharia a imagem do parlamento.
Agora, a defesa de Chiquinho Brazão tem cinco dias úteis para recorrer à Comissão de Constituição e Justiça da Câmara. A cassação do mandato dele também precisa ser aprovada pelo plenário da Casa.
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