O Supremo Tribunal Federal (STF) deu seguimento hoje às audiências de instrução e julgamento na ação penal sobre a morte da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, assassinados em 2018. Nesta segunda-feira (12), foi ouvida a ex-assessora de Marielle, Fernanda Chaves.
Durante o depoimento, Fernanda relatou os momentos que antecederam o crime. Ela disse, por exemplo, que a rajada de tiros foi curta. Que logo que ouviu os tiros foi para o chão do carro e só não foi mais uma vítima dos assassinatos porque Marielle serviu como uma espécie de escudo. Isso porque, ao ser atingido, o corpo da vereadora caiu sobre a assessora. Fernanda também afirmou que percebeu que Anderson Gomes tinha sido atingido porque viu que as mãos dele, que estavam no volante, se soltaram. Ela explicou que a vereadora defendia pautas de habitação em áreas comandadas por milícias.
As oitivas continuam ao longo da semana, até a próxima sexta-feira, de forma sigilosa. Oito pessoas foram intimadas pelo ministro Alexandre de Moraes, entre elas os ex-policiais Ronnie Lessa, que confessou ter efetuado os disparos, e Élcio de Queiroz, apontado como motorista do carro usado para os assassinatos.
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