O Ministério da Saúde instalou, nesta quinta-feira (15), um Centro de Operações de Emergência para coordenar ações de resposta à mpox. Apesar da estabilidade de casos da doença no país, a medida é necessária, já que tem circulado uma nova variante do vírus pelo mundo.
A decisão de instalar o comitê foi devido à declaração de emergência internacional pela Organização Mundial da Saúde. O surto da doença está na África, com aumento de casos de uma variante mais agressiva, a 1B. A ideia do governo é prevenir o aumento de infecções no país.
Em 2024, houve 709 casos confirmados ou prováveis de mpox no Brasil, número bem menor em comparação aos mais de 10 mil registrados em 2022, durante o pico da doença. Desde 2022, foram notificadas 16 mortes, sendo a mais recente em abril do ano passado.
Desde 2023, mais de 29 mil brasileiros foram vacinados contra a mpox. E a estratégia de combate à doença vai continuar a contar com vacinas. O Ministério da Saúde negocia com a Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), a compra emergencial de 25 mil doses. Mas não haverá imunização em massa.
A transmissão do vírus ocorre pelo contato com pessoas infectadas ou com animais silvestres. Os sintomas são lesões ou erupções na pele, febre, dores de cabeça e no corpo, ínguas, fraqueza e calafrios.
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