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Seca: Rio Solimões atinge o nível mais baixo da história

Repórter Brasil

No AR em 30/08/2024 - 19:00

No interior do Amazonas, o Rio Solimões atingiu, nesta sexta-feira, o nível mais baixo já registrado na história. A cota medida foi de  -0,94 metro na cidade de Tabatinga. E a estiagem severa deste ano pode causar ainda um isolamento completo de cidades da região do Alto Solimões.A régua de monitoramento está sendo acompanhada pelo Serviço Geológico Brasileiro (SGB) desde a década de 70. Esses dados apontam que essa é a maior seca, pelo menos dos últimos 40 anos. 

No Amazonas o Rio Solimões tem um percurso de três trechos, conhecidos como calhas. O trecho que atingiu a menor cota já registrada é o Alto Solimões, que é também conhecido como a porta de entrada desse rio para o Brasil. Ele segue descendo pelas proximidades de Manaus, passando pelo Médio e Baixo Solimões.

Essa seca na parte mais alta do rio é um alerta, pois indica que, nos próximos dias, as águas devem descer gradativamente nas demais calhas. Para se ter uma ideia, no Alto Solimões, a média dos últimos 20 anos é que, no dia 30 de agosto, esse rio meça 2,71 metros. Hoje, em 2024, no dia 30 de agosto, ele está medindo -0,94 metro. Ou seja, o rio está quase quatro metros abaixo da cota da normalidade.

Lembrando que a estiagem aqui no Amazonas vai, historicamente, até o mês de outubro. O cenário está crítico, principalmente para as comunidades indígenas e ribeirinhas, que dependem do rio para que alimentos, remédios e outros insumos cheguem até essas cidades. 

A seca extrema atingiu todo o Amazonas e fez com que o governo do estado decretasse a situação de emergência nos 62 municípios amazonenses. O estado tem se mobilizado desde o início do ano para minimizar os impactos para essa população mais vulnerável, mas, apesar dos esforços, a situação ainda é preocupante.

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Criado em 30/08/2024 - 20:50

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