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Famílias transitórias: apenas duas mil crianças são acolhidas

Repórter Brasil

No AR em 19/09/2024 - 19:00

Em todo o Brasil, mais de 30 mil crianças em situação de vulnerabilidade vivem em abrigos, porque foram retiradas de suas famílias por ordem judicial. Desse total, somente duas mil estão acolhidas por famílias transitórias, um tipo de acolhimento que traz benefícios às crianças e adolescentes, mas que ainda é muito pouco difundido.

O acolhimento infantil é uma medida para proteger crianças que sofrem maus-tratos, abandono ou violência. O Estatuto da Criança e do Adolescente prevê que o acolhimento só aconteça em situações excepcionais e seja temporário, com o jovem retornando para a família de origem após a situação ser solucionada. O acolhimento pode ser feito em instituições ou por famílias voluntárias, que recebem essas crianças em suas casas. 

Na cidade de São Paulo, o Instituo Fazendo História, faz a formação e o acompanhamento das famílias que participam do processo. A coordenadora do serviço, Pamela Fernandes,  conta que o cuidado individualizado é um diferencial que ajuda no processo de desenvolvimento das crianças. 

Apesar dos benefícios no desenvolvimento das crianças no acolhimento feito por famílias, esse modelo ainda corresponde a uma parcela pequena dos jovens abrigados. No Brasil, mais de 31 mil crianças estão em abrigos e apenas 2 mil acolhidas com famílias, segundo dados do Conselho Nacional de Justiça. No estado de São Paulo, são quase 10 mil crianças em acolhimento institucional e 231 com famílias. 

Um convênio com a prefeitura concede o auxílio de um salário mínimo a quem se dispõe a receber uma criança em casa. 

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Criado em 19/09/2024 - 20:55

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