No Rio de Janeiro, um grupo de estudo reúne mulheres que perderam filhos e outros familiares em ações policiais para tentar evitar que outras famílias sintam a mesma dor.
Pablo, filho de Andrea, foi executado há três anos. Ele levou tiros nas costas durante operação policial em São Gonçalo, na região metropolitana do Rio.
Ela faz parte deste grupo de mulheres que perderam os filhos em ações da polícia. Um projeto da Universidade Federal do Rio de Janeiro e com apoio do Ministério da Justiça vai oferecer a elas um curso de um ano.
O grupo formado por 100 mães de diversas áreas da região metropolitana do Rio de Janeiro, têm no projeto e na pesquisa, a possibilidade de transformar a dor em conhecimento.
O objetivo é chegar ao fim dos 12 meses com uma proposta de política pública para garantia de direitos das pessoas atingidas pela violência de estado.
Glaucia é uma das poucas alunas que viram o responsável pela morte do filho ser condenado. Fabricio levou um tiro de um policial em um posto de gasolina na virada do ano de 2013 para 2014.
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