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Memória do cinema

Uma volta ao passado com Haroldo Costa e o trabalho de preservação da

Revista do Cinema Brasileiro

No AR em 03/12/2011 - 23:30



Revista do Cinema Brasileira - Haroldo Costa

No Revista do Cinema Brasileiro de sábado (3), às 20h30, o público vai conferir o minucioso trabalho de recuperação e manutenção de filmes, e ainda vai compreender por que voltar ao passado pode ser tão importante para o nosso cinema e também para a construção da nossa identidade.

Uma referência quando o assunto é o resgate da memória do cinema brasileiro é a Cinédia. A empresa, fundada em 1930, foi um marco da nossa indústria cinematográfica. Por seus estúdios passaram atores e diretores como Carmem Miranda, Grande Otelo e Oduvaldo Vianna. A equipe de reportagem visita as atuais instalações da Cinédia, em um casarão histórico do Rio de Janeiro, e mostra o trabalho de restauração de clássicos e digitalização de documentários. Tudo dentro do projeto de construção de um grande centro cultural do cinema, que inclui até a criação de um museu.


Com a propriedade de uma dessas personalidades, que vive e faz a nossa cultura há mais de 60 anos, Haroldo Costa fala sobre sua trajetória em uma conversa com Maria Luísa Mendonça. Como ator, Haroldo interpretou, nos anos 60, o protagonista de Orfeu da Conceição, peça de Vinícius de Moraes, com música de Tom Jobim. Esse e outros papeis, ele vai relembrar ao abrir o baú no estúdio do Revista. Além da atuação, ele também se dedica ao jornalismo, à literatura, à direção e à produção, e conta no programa como consegue ser tantos e, ao mesmo tempo, um só.


Mas nem tudo que foi produzido no nosso país pôde ser visto durante os quase 25 anos de repressão em que o país viveu o regime militar. Nessa época, a censura era uma maneira de controlar a informação que circulava entre a população. Sobre os filmes brasileiros, foram produzidos mais de 14 mil documentos, entre processos e relatórios. Em uma reportagem especial, o público confere o projeto Memória Cine BR, que disponibiliza esse material na internet desde 2005.


O programa ainda dá um giro pela exposição Cartaz em Cartaz, de Fernando Pimenta. O artista gráfico foi responsável por cartazes, vinhetas, créditos de abertura e encerramento de mais de 300 filmes. Em monitores com tecnologia que permite a manipulação de imagens a partir do toque, os visitantes podem conferir o acervo do artista, que conta com trabalhos em filmes como Câncer, de Glauber Rocha, Bye Bye Brasil, de Cacá Diegues, Pixote, de Hector Babenco e, entre os mais recentes, Lula, o filho do Brasil, de Fábio Barreto.




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Criado em 04/12/2011 - 02:30 e atualizado em 04/12/2011 - 02:30

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