Laranjeira falou sobre a Justiça Terapêutica, alternativa que começa a ser usada em São Paulo, e que substitui a cadeira pelo tratamento. O usuário de drogas que cometeu pequenos crimes tem a opção de faz tratamento para o vício ao inves de ser preso. “A internação involuntária é exceção”, disse, e explicou que o sistema de recuperação é voluntario, já o de tratamento é involuntário. Este último serve para estabilizar o paciente.
Para Laranjeira, as intervenções policiais feitas na cracolândia de São Paulo não foram suficientes e só espalhou os usuários pela cidade. É preciso ainda, segundo ele, pensar em uma solução urbanística para a área ocupada pelos dependentes, combater o trafico de drogas e oferecer assitência às pessoas. Não apenas aos usuários de drogas mas também às suas famílias, já que, em dado citado por Laranjeira, 30% dos usuários de drogas têm filhos. Sem esquecer das mulheres grávidas que são viciadas.Laranjeira não acredita que o Brasil deva copiar modelos de combate às drogas utilizados em outros países, e sim adaptar ideias à nossa realidade. Uma das soluções seria regionalizar o combate às drogas, com a polícia local e a comunidade em colaboração. Ele citou ainda o problema da falta de ações para conter o pequeno traficante - que representa 98% do tráfico.
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